Custo Social

A sociedade vê-se obrigada a arcar com vários gastos que se originam de atos praticados pelos indivíduos e os mais diversos segmentos que muito bem poderiam ser evitados e, assim, economizando os valores que eles imputam ao erário público.

 

Os custos dos mecanismos de segurança estão aumentando cada vez mais em função do incremento da criminalidade que exige o aumento do efetivo policial, a aquisição de armamentos e uma infraestrutura sempre o mais completa possível.

Uma população devidamente engajada e integrada em um sistema social eficiente, justo, satisfatório, estaria comprometida, toda ela, com tudo aquilo que fosse do interesse da nação, com todos se dedicando com os seus esforços e interesses em ações eficazes.

Os delinqüentes, infelizmente, ainda não puderam perceber as vantagens que um trabalho correto traz para o indivíduo, no sentido de promover uma realização pessoal pelo bom resultado sentido e pelos efeitos benéficos que isto acarreta para a comunidade.

Outra fonte de custo impressionante é aquela que vem da manutenção do aparato das seguranças nacionais por terra, mar e ar, exigindo cada vez mais armamentos de grande sofisticação e um quadro de pessoal em prontidão e bem preparado técnica e fisicamente.

Uma vez mais, caímos no mesmo caso de esclarecimento mental das pessoas que muito bem poderiam adotar a paz, a negociação, a cooperação como parâmetro das relações internacionais, banindo a guerra da agenda dos recursos de solução de conflitos.

A declaração de barbárie, quando se faz a opção pela tomada de posições através da luta armada, é um retrocesso nas relações pessoais e que provoca um estrago de difícil reparação no desenvolvimento desejável de todo o gênero humano.

No terreno do comportamento social colhemos uma série de despesas para corrigir os estragos causados pela poluição, quando atos indesejáveis e irrefletidos provocam sujeiras, doenças, enchentes, desmoronamentos, calor, fumaça, desequilíbrios diversos.

O quanto isto custa e que muito bem poderia ser evitado caso as pessoas estivessem conscientes de que o meio ambiente depende delas para se manter em suas condições normais e, então, dar tudo aquilo que pode para o bem de tudo e de todos.

Quantos são os acidentes de trânsito e os prejuízos causados pelas suas conseqüências e que certamente poderiam ser evitados, caso as pessoas tivessem os devidos cuidados com o estado de seus veículos e com a segurança em sua condução.

O que não se gasta devido ao desperdício pela falta de consciência de que o senso de economia deve ser colocado em prática, a fim de que seja utilizado somente aquilo que é necessário e que muitas perdas sejam evitadas com ações realizadas conscienciosamente.

Muito se perde devido às práticas pouco recomendáveis do superfaturamento, da propina, do superdimensionamento, do oportunismo, do clientelismo, da mordomia, da exploração, do favoritismo, do casuísmo, tudo para beneficiar indevidamente a alguém ou a um grupo.

Tantos são os eventos organizados para diversos fins que demandam custos elevadíssimos e o emprego de significativo contingente de pessoal e, no entanto, deixam de propiciar o devido retorno pela ausência de melhores definições e de estudos sérios e responsáveis.

Também, já é notório e conhecido que o comportamento inconseqüente de alguns induz para o surgimento de várias atividades ilegais que não geram retorno e demandam uma repressão, como os casos de tráfico de drogas, pirataria, jogos, atividades escusas.

Podemos concluir que o fator educação é fundamental para a formação de uma sociedade produtiva e ordeira que, assim, poderá funcionar de forma correta, a fim de propiciar a todos as condições necessárias e suficientes para que melhores resultados aconteçam.

Finalmente, entendemos que o comportamento das pessoas é a base para o desenvolvimento das atividades humanas, sendo que a vida poderá ser mais aproveitada sem os custos a serem evitados com as atitudes responsáveis e conscientes de todos.